Sonho acordado
Com a gente sentado
Na mesa do café.
Tudo parado
Eu olho pro lado,
Como quem nada quer
E, um tanto desconfiado,
Seguro sua mão apertado,
Contando com a sorte e com a fé
De você sorrir de bom grado,
Abrir seus dedos tão bem moldados
e me dar o calor que tiver.
Promessas surdas num corredor calado,
"- Vai ser pra sempre!", mas o fim é decretado
No primeiro ruído de pé.
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